Seguindo o exemplo dos últimos anos, o encontro anual da ANPOCS de 2018 contará com um SPG dedicado a pesquisas de teoria política. O SPG deste ano, coordenado por Luís Falcão (UFF) e Lucas Petroni (Cebrap), tem como tema trabalhos de teoria política interessados em problemas normativos e/ou conceituais. De acordo com a estrutura da ANPOCS, os SPGs são dedicados à discussão de pesquisas em andamento, tendo como foco privilegiado a produção de pós-graduandos(as) e jovens pesquisadores(as). Não é exagero afirmar que, ao longo dos anos, os SPGs tornaram-se um dos principais espaços de discussão e produção de conhecimento da ANPOCS.
A ementa do SPG pode ser encontrada abaixo e as inscrições terminam no dia 14/abril. A lista completa de SPGs e Grupos de Trabalho (GT) da ANPOCS 2018 pode ser acessada aqui.
42º Encontro Anual da ANPOCS
22 a 26 de outubro
Caxambu/MG
SPG43 Teoria Política: Problemas Normativos e Conceituais
Coordenação: Lucas Cardoso Petroni (CEBRAP), Luís Alves Falcão (UFF)
Coordenação: Lucas Cardoso Petroni (CEBRAP), Luís Alves Falcão (UFF)
O presente SPG visa fomentar o debate de questões e problemas do mundo moderno e contemporâneo tal como elas são formulados pela teoria política. Desse modo, pretende-se que haja um diálogo construtivo entre as diferentes subáreas da teoria política, sendo aceitos trabalhos com perspectivas normativa, positiva e/ou histórica. A ideia que fundamenta a proposta se embasa na concepção de que a formulação e avaliação de argumentos normativos, de um lado, e a interpretação histórico-conceitual, de outro, são elementos constitutivos de uma teoria política orientada por questões conceituais e problemas normativos. Não é possível descrever/ interpretar sem produzir uma perspectiva atualizada e modificadora do status quo, como também não se pode refletir normativamente desvinculando-se integralmente de problemas e soluções postos no passado. Exemplos de reflexões que encontrão abrigo nesse SPG são: “a desigualdade econômica é justa?"; “qual a melhor forma de conceber o valor da liberdade?"; "como acomodar demandas culturais em uma sociedade pluralista?", “quais desafios o reconhecimento e a interseccionalidade de identidades colocam para as democracias contemporâneas?”; “qual a melhor forma de lidarmos com injustiças históricas?”.