Na última edição da revista eletrônica Fevereiro, o filósofo Ruy Fausto acrescentou um excurso ao seu longo ensaio "Esquerda/Direita: em busca dos fundamentos e reflexões críticas" no qual critica o livro recente de Vladimir Safatle, "A esquerda que não teme dizer seu nome".
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O que funciona mal no livro de Safatle? Muita coisa. Uma recusa em pensar a fundo os horrores do passado cometidos em nome da esquerda, um universalismo estreito, fechado às diferenças, uma recusa “inegociável” de toda “democracia parlamentar”. A acrescentar: a) suas referências teórico-filosóficas principais, Badiou – apesar de uma ressalva – e Zizek, e mais, Agamben e Derrida; b) um uso pelo menos curioso de autores que, na realidade, não são solúveis nestes que mencionei: Adorno e Lefort.
O excurso foi respondido por Safatle na revista Cult: