A Universidade de São Paulo iniciou o ano com uma série crise orçamentária deixada pela gestão passada (veja aqui a entrevista com o atual reitor da universidade) agravada no último mês por uma greve declarada pelo sindicato dos professores e dos funcionários (e apoiada por uma parte dos estudantes). Os eventos colocaram novamente em pauta os rumos e a finalidade da universidade pública no Brasil. Por um lado, espera-se que instituições de elite como a USP façam justiça aos elevados aportes de dinheiro público e atendam aos exigentes critérios de competitividade global. Por outro, a natureza e o passado das instituições públicas brasileiras exigem a universalização do ensino superior de qualidade, atualmente inacessível para a maioria dos jovens brasileiros. Como equacionar essa dupla demanda e, ao mesmo tempo, impedir a dupla privatização do espaço público, ora pelas agências privadas ora pelos grupos sindicais-partidários?
Alguns professores e ex-professores dessas instituições publicaram suas perspectivas nas últimas semanas. Vejam algumas delas a seguir:
Alguns professores e ex-professores dessas instituições publicaram suas perspectivas nas últimas semanas. Vejam algumas delas a seguir: