O lançamento do livro Trajetórias da Desigualdade: como o Brasil mudou nos últimos cinquenta anos (UNESP, 2015) [ver post aqui], organizado pela cientista política Marta Arretche (USP) marca uma mudança nos estudos sobre a desigualdade no país sistematizando meio século de dados sobre o tema.
A organizadora do projeto, que envolveu mais de uma dezena de pesquisadores, concedeu uma entrevista ao Jornal da USP ("A desigualdade não é imutável") - que pode ser assistida em várias partes no link abaixo - na qual resume algumas das principais conclusões do estudo. Segundo Arretche, provamos que a alta desigualdade no país não é imutável (contrariando assim algumas expectativas pessimistas produzidas pelas ciências sociais) e que, nas últimas décadas de regime democrático, o Brasil cresceu na contramão de economistas mais desenvolvidas nas quais a desigualdade aumentou consideravelmente (outra expectativa fracassada da economia mainstream...). Contudo, a despeito desse quadro positivo, o desafio contínua: como tornar o país menos desigual e excludente?
A organizadora do projeto, que envolveu mais de uma dezena de pesquisadores, concedeu uma entrevista ao Jornal da USP ("A desigualdade não é imutável") - que pode ser assistida em várias partes no link abaixo - na qual resume algumas das principais conclusões do estudo. Segundo Arretche, provamos que a alta desigualdade no país não é imutável (contrariando assim algumas expectativas pessimistas produzidas pelas ciências sociais) e que, nas últimas décadas de regime democrático, o Brasil cresceu na contramão de economistas mais desenvolvidas nas quais a desigualdade aumentou consideravelmente (outra expectativa fracassada da economia mainstream...). Contudo, a despeito desse quadro positivo, o desafio contínua: como tornar o país menos desigual e excludente?
Arretche: "A desigualdade não é imutável" (entrevista)